Jornalego

 

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N° 360: O Presente é o Futuro
N° 359: Nave/ave partindo
N° 358:Sua Eminência Reverendíssima
N° 357: Não Dito
N° 356: Memórias de um Leitor
N° 355: Assim se passaram doze anos
N° 354: Ron Mueck
Nº 353: Fúria
Nº 352: Porta-vozes
Nº 351: Um filme e um livro
Nº 350: Bakhtin etc.
Nº 349: Boas Fadas Há
Nº 348: Uma História Incrível
Nº 347: Carta de Alforria
Nº 346: Pretérito mais-que-perfeito do futuro
Nº 345: 1930-1946-1964-1988 - V
Nº 344: 1930-1946-1964-1988 - IV
Nº 343: 1930-1946-1964-1988 - III
Nº 342: 1930-1946-1964-1988 - II
Nº 341: 1930-1946-1964-1988 - I
Nº 340: Especulações Conceituais
Nº 339:Discurso de Despedida
Nº 338: Plebiscitando-me
Nº 337: Francisco
Nº 336: Economia Política
Nº 335: Roda Viva
Nº 334: Eduardo e Mônica
Nº 333: Surfando a Onda
Nº 332: Bodas de Ouro
Nº 331: Gritos do Desassossego
Nº 330: O Papa e o Passarinho
Nº 329: O Tempo Redescoberto
Nº 328: Grifos do Desassossego
Nº 327: Desovando Poemas
Nº 326: O Sobrado Assombrado
Nº 325: Amor
Nº 324: A Realidade da Ficção
Nº 323: Explosões de Catedrais
Nº 322: Rendez-vous com Papai Noel
Nº 321: Nas Cordas da Minha Lira
Nº 320: Sessão de Teologia
Nº 319: Eros e Tanatos
Nº 318: A Caixa de Pandora
Nº 317: Sísifo
Nº 316: Prometeu
Nº 315: Novos Contos de Minha Autoria
Nº 314: Os Contos de Minha Lavra
Nº 313: Comparações Espúrias
Nº 312: Ainda com Ulysses
Nº 311: Ainda na Estrada
Nº 310: Na Estrada com Ulysses
Nº 309: Com Ulysses na Estrada
Nº 308: Doca
Nº 307: Melancolia
Nº 306: Amor de Novo
Nº 305: A Maldição de Ateneu
Nº 304: Barba em Cara de Pau
Nº 303: Admirável Mundo Novo
Nº 302: A Doutrina Kissinger
Nº 301: Poesia Moderna
Nº 300: Jornalego Dez Anos
Nº 299: Catecismo Capitalista
Nº 298: Alegria do Palhaço
Nº 297: Chinatowns
Nº 296: China
Nº 295: Os ginecologistas também amam
Nº 294: A Sétima Arte
Nº 293: Sexo Complexo com Nexo
Nº 292: O Legado de Apolônio
Nº 291: Empregos & Portões
Nº 290: Dodora
Nº 289: Envelhecer é para Macho
Nº 288: Borges, Swedenborg e Eu
Nº 287: O Mistério da Rua Pera
Nº 286: Ódio
Nº 285: Despojamento
Nº 284: Contestando o Senso Comum
Nº 283: Os Sobreviventes
Nº 282: Ode às Primaveras
Nº 281: Cinema
Nº 280: Platônico, Virtual, Onírico
Nº 279: Até que a morte os separe
Nº 278: O Socialista e a Socialite
Nº 277: Frio
Nº 276: Osama x Obama
Nº 275: Esperando Godot
Nº 274: Sarah Vaughan em Vitória
Nº 273: Assino em Baixo
Nº 272: Horror! Horror!
Nº 271: O Dia da Minha Morte
Nº 270: Folhetim - V - Final
Nº 269: Folhetim - IV
Nº 268: Folhetim - III
Nº 267: Folhetim - II
Nº 266: Folhetim - I
Nº 265: Onírica
Nº 264: Mingau
Nº 263: O Haiti é Aqui
Nº 262: Fé e Crendice
Nº 261: Reflexões ao Espelho
Nº 260: Meu Mulato Inzoneiro
Nº 259: Coetzee
Nº 258: A Solidão do Apolônio
Nº 257: O Candidato Ideal
Nº 256: Amazônia Amada Amante - II
Nº 255: Amazônia Amada Amante - I
Nº 254: Crônica, Livro, Sonho e
Nº 253: Fé e Razão
Nº 252: Vida que te quero Viva
Nº 251: Libertadores da América
Nº 250: Tema do Traidor e do Herói
Nº 249: Apanhador no Campo de Centeio
Nº 248: DNA Guerreiro
Nº 247: Brasília, Brasil
Nº 246: Cecília e Eu
Nº 245: O Fado de Fausto
Nº 244: Gnaisse Facoidal
Nº 243: Histórias Hilárias
Nº 242: Tia Amélia
Nº 241: Mensagens do Além
Nº 240: Vocação
Nº 239: Socialismo pela Culatra
Nº 238: Apolônio Volta a Atacar
Nº 237: Contrastes
Nº 236: O Sonho Acabou
Nº 235: Efêmero Demasiado Efêmero
Nº 234: Última Paixão
Nº 233: Contus Interruptus
Nº 232: Os Atores
Nº 231: Entre Coxias
Nº 230: Lançamento de Livros
Nº 229: A Dignidade dos Irracionais
Nº 228: Pena, Pena, Pena
Nº 227: Caros Amigos
Nº 226: Cartas Antigas
Nº 225: O jovem que queria ser velho
Nº224:O menino que não queria ser gente
No 223: Epílogo & Prólogo
No 222: O Deus dos Animais
No 221: Da Caderneta Preta
No 220: O Prisioneiro da Vigília
No 219: A Escalvada
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No 202: Ensaio s/ a Cegueira e a Lucidez
No 201: ¿Por qué no Hablar?
No 200: O Tempo não se Bloqueia
No 199: Relatos de uma Viagem
No 198: O Tempo Bloqueado
No 197: Tempos do Futebol
No 196: Por um Tempo Ecológico
No 195: Pesos e Medidas
No 194: O Fascínio da Literatura
No 193: Bom Apetite
No 192: O Mural
No 191: Retrato de Mulher
No 190: Tempo, Tempo, Tempo, Tempo
No 189: Existencialismo Caboclo
No 188: Danação
No 187: Saga
No 186: Redenção
No 185: Por que não Callas?
No 184: Destino
No 183: O Frade Ateu
No 182: O Retrato do Artista
No 181: O Retrato de minha Mãe
No 180: O Retrato de meu Pai
No 179: Mensagem de Fim de Ano
No 178: O Admirável Mundo Wiki
No 177: O Futebol da Integração
No 176: O Ser Obscuro
No 175: Uma Mulher e Uma Mulher
No 174: Um Homem e Um Homem
No 173: Cidadela Sitiada
No 172: Uma Mulher e Um Homem
No 171: Literatura de Apoio
No 170: Porque nao sou Religioso
No 169: Um Homem e Uma Mulher
No 168: Fogo Vivo
No 167: O Contrato Social
No 166: Humana Humildade
No 165: Espelho em Mosaico
No 164: Colcha de Retalhos
No 163: Infância
No 162: O DNA do Petróleo
No 161: Amor Ponto com Ponto br
No 160: O Moderno é Antigo
No 159: "Big Brother"
No 158: Nongentésimo Nonagésimo Nono
No 157: A Morte é para Todos
No 156: O Velório
No 155: Movimento dos Sem-Chapéu
No 154: Xarás
No 153: Amigo
No 152: Madame Hummingbird
No 151: Morte e Vida Severina
No 150: Capitalismo Global
No 149: Na Ponta da Língua
No 148: Pelas Costas do Cristo
No 147: Moral da História
No 146: Antes do Antes e Depois do Depois
No 145: Cerimônia do Adeus
No 144: Ode ao Sono
No 143: Ideologias
No 142: Reminiscências
No 141: Fé Demais & Pouca Fé
No 140: Biocombustíveis
No 139: Quarto de Despejo
No 138: Pavana para um irmão
No 137: Anorexia Eleitoral
No 136: O Mundo é um Moinho
No 135: Habitantes de Bagdá
No 134: Sonata ao Sol
No 133:Bodas de Jacarandá
No 132: Assim também não!
No 131: Reflexões Gasosas
No 130: Vovó Maluca
No 129: De Causar Espécie
No 128: Lula vai Raspar a Barba
No 127: O Pregoeiro de Itapoã
No 126: A República dos Sonhos
No 125: O’
No 124: Rio de Fevereiro
No 123: Seu Boiteux
No 122: Loquacidade Onírica
No 121: Os perigos da literatura
No 120: Entre o céu e a terra
No 119: Globanalização
No 118: Nojo e Luto
No 117: Meu Caso com a Super Star
No 116: Da informação. Do conhecimento. Da sabedoria.
No 115: O Último Tango
No 114: Pelo Sim pelo Não
No 113: Curriculum Vitae
No 112: Eterna Idade
No 111: Guanabara
No 110: Corrupção, Corruptos e  Corruptores
No 109: Quem tem medo de MRS. Dalloway
No 108: O Equilibrista na Corda Bamba
No 107: Conto no Ar
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No 105: O Espírito Santo vai virar Bolívia
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No 103: Super-Heróis
No 102: Ilusões Perdidas
No 101: Praia das Virtudes
No 100: Sem
No 99: Brainstorming
No 98: Il Papa Schiavo
No 97: Samba-Enredo
No 96: Decamerão
No 95: Comentários Econômicos
No 94: Batismo Laico
No 93: Boa Convivência
No 92: Tsunamis
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No 90: Natureza Viva
No 89: Educação Sentimental
No 88: Transbordamentos e Pressentimentos
No 87: A Volta e a Volta de Washington Luiz
No 86: Eros & Onã
No 85: A Viagem
No 84: Soy Loco por ti America
No 83: Mote (I)
No 82: ACRE Telúrico e Emblemático
No 81: Bigode
No 80: Golpes Cruzados
No 79: Rio de Julho e Agosto
No 78: Estado Pequeno Grandes Empresas
No 77: Dinossauro
No 76: Vida Leva Eu
No 75: Quando pela Segunda Vez Lula Treme na Base
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No 73: Indignação
No 72: O Outro
No 71: Memórias Postumas
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No 64: Belo Horizonte
No 63: O Dia Que Nunca Houve Nem Haverá
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No 61: Motim A Bordo
No 60: O Sul do Mundo
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No 58: O Capelão do Diabo
No 57: Um Ano-Lula
No 56: Conto de Natal
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No 54: Inflação
No 53: O Tempo Poetizável
No 52: Pendão da Esperança
No 51: O Terrorista de Itapoã
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No 48: Discurso
No 47: Especulação Retrospectiva
No 46: Meu Tipo Inesquecível
No 45: Especulação Prospectiva
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No 43: Cara a Cara Carioca
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No 38: O Fescenino Papalvo
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No 8: Viagem a Outro Mundo
No 7: do Prazer
No 6: Os Fins e os Meios
No 5: O Tempo da Memória
No 4: A Mulher do Romualdo
No 3: Voto Aberto
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 ANO X - N° 300, em 30 de abril de 2012.

Edição Comemorativa

           

JORNALEGO DEZ ANOS 

 

Com este número o Jornalego completa 10 anos de existência.

 

            Aproveito esta data festiva para fazer alguns registros e agradecimentos àqueles que considero corresponsáveis por alcançar esta marca.  

            Inicialmente, a inspiração de escrever uma matéria periódica teve como exemplo a carta quinzenal de conjuntura Estratégia Macroeconômica do professor, colega economista, amigo e compadre Jorge Vianna Monteiro, que mantém sua publicação por 20 anos sem interrupção. 

            Concorreu também para a iniciativa a minha chegada à aposentadoria. 

            Comecei escrevendo uma carta temática – Economia e Energia (EeE) –, que era endereçada, via Correios, a um grupo de amigos, colegas e conhecidos em geral. Cobria também todos os parlamentares do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Morando em Brasília, levava as cartas envelopadas numa grande sacola, e deixava-as nos protocolos da Câmara e do Senado. Quando achei que tinha coberto todos os temas que desejava comentar, entrei em recesso. 

            Foi então que um amigo e colega, o físico Carlos Feu Alvim, sugeriu assumir a direção da Carta que, doravante, utilizaria a Internet, com periodicidade bimestral. Era o nome que ele precisava para levar à frente os seus propósitos. Como a nova Carta passaria a ser bilíngue (português e inglês), o antigo nome perdeu a conjunção “e” transformando-se em Economia & Energia para permitir a versão Economy & Energy. Agora também circula em edição impressa. O Feu, como o chamo, transformou o E&E numa figura jurídica que depois virou ONG e agora é uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Hoje a E&E é hospedeira do Jornalego. Foi o presente que ele me deu, acoplando, de surpresa, os meus nascentes escritos ao site de sua publicação, aí residindo até hoje. Agradeço a ele e ao seu filho Marcos, que muito me ajudaram no início do site.  

            Com o continuado desfrute da aposentadoria resolvi me enveredar por outros caminhos, escrever textos não técnicos, alguns com pretensões literárias, cometendo até alguns poemas. Continuei, ao criar o Jornalego, com a mesma orientação que adotara quando escrevia o EeE, isto é, a de tentar levantar o véu que encobre certos assuntos, na minha linguagem: tentando descodificar certos temas, ter um olhar alternativo dos assuntos tratados, diferentemente do censo comum ou opinião pública, esta muito mais para opinião publicada pela grande imprensa nacional. 

Desde o EeE eu me julgo um escritor livre, nada me cerceia, nenhuma organização, filiação, nem sequer os limites de tempo, periodicidade e espaço impostos na mídia. A Internet vem me permitindo continuar com essa liberdade que chega às raias de não pensar em editar nenhum livro, para não ficar dependente dos aspectos comerciais. A publicação de alguns dos meus textos em blogs de terceiros, me fez chegar aos píncaros da liberdade, já que meus escritos estão liberados para serem publicados por quem quiser. Basta reproduzir o texto integralmente, citar o nome do autor e, se as diretrizes editoriais permitirem, informar o endereço do meu site

            A aludida descodificação é o que venho tentando fazer no meu processo de amadurecimento na vida, desfazendo-me de supérfluos parâmetros moralistas, religiosos, políticos, partidários, ideológicos, clubísticos, passionais, corporativos, enfim, de todas as cargas que nos são impostas (ou nos impomos) no correr da vida, desde a mais tenra idade. Esse é o motivo principal que me leva a escrever e mostrar o que escrevo. 

            Amadurecer é um exercício de desaprender e reaprender. Lembro-me vivamente da fala de uma personagem, numa peça teatral de Naum Alves de Souza, No Natal a Gente Vem de Buscar, possivelmente na década de 80, que, frustrada com sua vida comentava: “Onde errei? Se o que sempre fiz foi seguir o que me ensinaram”. A personagem era vivida pela atriz Marieta Severo. Como me lembro! 

            Além daqueles amigos devo citar e agradecer ao escritor José Augusto Carvalho, eminente professor de Português, mestre em Linguistica e Doutor em Letras que, com todo esse cabedal, pacientemente, vem acolhendo e aconselhando modificações nos meus recentes trabalhos, me orientando a escrever corretamente no nosso belo idioma português. Quando emito opiniões, tenho quase certeza de que ele não comunga com algumas ideias; contudo, elegantemente, ele não interfere no conteúdo dos meus textos, nem sequer comenta. Uma postura elogiável e digna de um professor. 

            Agradeço também à constante e marcante presença do amigo e ex-colega da Petrobras, Roldão Simas Filho, como leitor incansável e, por vezes, crítico sagaz e mordaz. Numa brincadeira conjunta, ele me chama de Mestre e eu revido, chamando-o de Magister (nome do condomínio onde ele reside em Brasília). 

            Finalmente, agradeço à leitora que me lê em primeira mão, criticando ou elogiando os vários números, na verdade, autorizando (nem sempre sem discussão) o “publique-se”. Portanto, também cúmplice nesta empreitada: Mariana, minha companheira de mais de 50 anos, 2 filhos e 4 netos. 

            Falta-me agora agradecer aos meus leitores em geral, com cuja honrosa companhia espero continuar contando. O lado oculto do Jornalego são os meus leitores que eu tento adivinhar de que forma leem o que escrevo. Não que eu escreva para agradar-lhes. Na maioria das vezes escrevo para provocá-los. Acompanho o número de visitantes em cada texto no site pelo registro que aparece ao final deles. Só um pequeno número me dá algum retorno. Leio, por vezes, várias vezes um número publicado, pensando num determinado leitor ou leitora. Dessa maneira leio como se fosse ele ou ela, para imaginar como teria sido a recepção. 

            A eles dedico o acervo de textos do Jornalego ao longo desses 10 anos, disponíveis no site, ao alcance de um clique, desde o primeiro número. 

            Um acontecimento inesperado, durante esse período inicial do Jornalego, foi a descoberta de um mineirinho safado que divulgava na Internet textos selecionados do que eu publicava, sem ao menos apagar o título de meu site, como se fosse de sua lavra. O inocente contraventor não contava com a sagacidade do tio Google. Descoberto, dei-lhe uma descompostura e ele, acredito, tirou seu time de campo. 

            Coincidentemente (feliz coincidência!), este número do Jornalego chega à marca redonda das 300 edições. Uma conquista e um desafio: marca a ser ultrapassada. 

            Longa vida para o Jornalego! Essa é uma malandragem do autor para também alongar ao máximo a sua vida, com algum vigor e toda lucidez possível (o que não necessariamente quer dizer que suas opiniões devam ser consideradas corretas). 

 

Genserico Encarnação Júnior, 72 anos.

Itapoã, Vila Velha (ES).

jornalego@terra.com.br

www.ecen.com/jornalego

 

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