Economia & Energia
Ano IX -No 48: Fevereiro - Março 2005 
ISSN 1518-2932

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 Editorial:

Entrada em Vigor do Protocolo de Quioto

Texto para Discussão:

Estimativa do Teor de Carbono no Gás Natural Seco Usando-se a Diferença entre os Poderes Caloríficos Superior e Inferior

Artigo:

O Balanço de Carbono na Produção, Transformação e Uso de Energia no Brasil – Metodologia e Resultados no Processo “Top-Bottom” para 1970 a 2002.

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Editorial:

Entrada em Vigor do Protocolo de Quioto

Este número é inteiramente dedicado à análise das emissões de carbono na atmosfera que, como se sabe, são as maiores causadoras do aquecimento global. Seu lançamento coincide com a entrada em vigor do Protocolo de Quioto, em 16 de fevereiro de 2005 que visa conter o aquecimento da Terra pelo efeito estufa.

Texto para Discussão:

Estimativa do Teor de Carbono no Gás Natural Seco
 Usando-se a Diferença entre os Poderes Caloríficos Superior e Inferior

A diferença entre os poderes caloríficos superior e inferior possibilita estimar a água formada no processo de combustão. Como conseqüência, pode-se estimar o conteúdo de hidrogênio e de carbono dos hidrocarbonetos. A metodologia é testada para o Gás Natural.

Artigo:

O Balanço de Carbono na Produção, Transformação e Uso de Energia no Brasil – Metodologia e Resultados no Processo “Top-Bottom” para 1970 a 2002.

O Projeto Balanço de Carbono, conduzindo pela e&e – ONG, tem como objeto fornecer um instrumento para elaborar o balanço de carbono na produção, transformação e uso de energia no Brasil e para o cálculo do carbono contido nas emissões de gases causadoras de efeito estufa e sua divulgação na forma eletrônica e em relatório escrito. O objetivo é detectar – através aplicação simultânea das técnicas denominadas “Top-Down” e “Bottom-Up” – as possíveis omissões em um dos dois enfoques

O trabalho atual, realizado em convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), se concentrou na elaboração da metodologia e no diagnóstico dos desvios encontrados; entretanto já permite obter resultados confiáveis para o período 1970 a 2002.

O primeiro passo é usar a extensão do modelo “Top-Down” em  todas as linhas do balanço energético no que poderia se chamar de processo “Top-Bottom” cujos resultados são apresentados

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Editorial:

Entrada em Vigor do Protocolo de Quioto

O Protocolo entrou em vigor em 16 de Fevereiro de 2005 sem a participação dos Estados Unidos, que se negaram a ratificá-lo o que limita muito seu alcance tendo em vista sua grande responsabilidade nas emissões atuais e passadas e seu papel na liderança mundial. Estima-se que os EUA emitem cerca de 40% dos gases causadores de efeito estufa no conjunto dos países industrializados e 21% ao nível mundial; sua contribuição histórica é ainda maior já que a absorção do CO2 na atmosfera é muito lenta e aquele país, há muito, lidera as emissões desses gases.

O Brasil entregou ao final do ano passado um inventário de suas emissões para o período de 1990 a 1994. A publicação deste documento é um importante passo na participação do Brasil – cuja matriz energética é uma das mais limpas no mundo – nos esforços para evitar o agravamento do aquecimento global.

Economia & Energia – a Revista e a Organização – têm o prazer de registrar sua participação neste esforço que teve a coordenação do Ministério da Ciência e Tecnologia. A e&e tem ainda a honra de contar entre seus colaboradores participantes importantes do esforço internacional para estabelecimento do Protocolo, como é o caso dos professores José Goldemberg (Presidente da ONG) e José Israel Vargas, que tiveram papeis destacados na Conferência do Rio sobre Meio Ambiente e na de Quioto, que estabeleceu o Protocolo, e que continuam atuantes na área.

O Brasil, tendo em vista sua baixa responsabilidade neste fenômeno e seu nível de desenvolvimento, não está obrigado, no momento, a conter essas emissões. O Protocolo contempla, no entanto, a possibilidade do país participar do esforço mundial obtendo apoio para medidas que reduzam as emissões mundiais que integrariam o “crédito em carbono” de outros países que financiariam este esforço.

A razão para esses países realizarem esse esforço aqui e não nos respectivos territórios é de natureza econômica. Por igual razão é conveniente que o Brasil esteja atento às conseqüências econômicas das medidas que aqui se implante.

Ademais, o controle econômico de organismos externos sobre nossas possibilidades de investimentos (mesmos as internas) torna o país sujeito a pressões que acabam definindo sobre a viabilidade de novos empreendimentos ou em seu custo.

Uma “Avaliação do Impacto Econômico e Social” de cada um dos projetos e do conjunto deles é indispensável. Não é difícil prever, por exemplo, que uma operação de crédito de carbono imobilize o uso de terras e com isto reduza ou desloque a produção de alimentos. Isto é tanto mais provável quando estariam competindo duas atividades econômicas: na primeira existiria um subsídio externo que não existe para a segunda. A conseqüência poderia ser a redução ou o encarecimento da produção de alimentos

Graphic Edition/Edição Gráfica:
MAK
Editoração Eletrônic
a

Revised/Revisado:
Monday, 05 March 2007
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